Um dos mangás shoujo mais vendido no mundo, Nana conta a vida entrelaçada de duas garotas com o mesmo nome, Nana.
Uma delas é Nana Oosaki, a vocalista da banda punk amadora Black Stones, ou Blast, pra encurtar. A banda, natural de Osaka, era formada por 4 pessoas até que o baixista e também namorado de Nana, Ren, decide ir para Tóquio em busca de uma chance de se promover profissionalmente. O primeiro drama da história é exatamente esse, a separação dos dois: enquanto Ren parte, todos ficam para trás, inclusive Nana, sua namorada. Entre lágrimas, os dois se despedem com beijo na estação de trem.
Alguns anos depois, depois da poeira baixar, Nana decide ir para Tóquio ela mesma. Não em busca de Ren, que agora faz parte da banda Trap Nest, mas para progredir em sua própria carreira. E no metrô até lá, é onde o primeiro nó de coincidências das vidas de ambas as Nanas é atado.
É no trem que nos é apresentada Nana Komatsu, a outra Nana. A vida de Nana Komatsu é como a de qualquer outra garota. Filha do meio, no começo da história, ela acaba de se formar e precisa ir à faculdade. Sem inclinação para nenhuma área, ela simplesmente acompanha sua amiga Junko na faculdade de artes.
Vale ressaltar que esta Nana mantinha “uma relação extra-conjugal”, para não dizer “caso”, com um empresário, e sofria de amor à primeira vista com muita frequência. Depois que Junko bota rumo em sua vida e vai para Tóquio estudar mais, seguida do namorado de Nana (não o cara com o qual ela tinha o caso), esta decide que conseguirá se aguentar até que a situação esteja promissora.
Assim, depois que (quase) tudo se ajusta, ela parte para Tóquio. Novamente no metrô, ela conhece Nana Oosaki.
A história que “Nana” conta é a de relações. Todos os personagens estão relacionados, de um modo ou de outro. Mesmo aqueles que não tem relações no começo da história, criam uma. Com uma trama de reviravoltas, coincidências, traições e ironias, “Nana” é marcado pelo drama exitente entre o “realizar um sonho” e o que ele realmente é.
Em andamento,”Nana” agora conta com 22 volumes, recebeu adaptações para anime e filme, além de jogos para Play Station e até um CD com músicas inspiradas na séire. No fim de quase todos os volumes, há uma sessão chamada “Cantihno da Junko”, onde cartas de leitores são apresentadas e uma pequena história se desenrola, sem qualquer relação com a narrativa principal ou a realidade em si. Na verdade, os personagens de “Paradise Kiss” são parte desse elenco alternativo.
Também de autoria de Ai Yazawa, visualmente “Nana” não apresenta tantos detalhes e um visual tão elaborado quanto Parakiss. Destaque, porém, para a presença da marca Vivienne Westwood e outros elementos da cultura punk, como piercings, correntes, jaquetas e botas de couro, roupas rasgadas entre outros. Em contrapartida, há também a presença de de kimonos. Em diversos momentos da série aparecem elementos tradicionais japoneses (construções e celebrações, como as de Ano Novo) e uma das personagens é graduada como mestra em vesti-dos (no Japão isso existe, uma vez que o kimono formal necessita do auxílio mais de uma pessoa para ser vestido).
Narrado de um tempo futuro,como um todo, “Nana” é uma série cativante, onde cada personagem é desenvolvido cuidadosamente e nos é fornecido um retrato psicológico dos mesmos. Como me todo mangá de garotas, há romance. Um romance realista, que mostra o lado humano de artistas, mesmo que nos pareça distante e como a vida de pessoas podem se cruzar de formas inesperadas.
Analisando as personagens, que apesar do mesmo nome, possuem estilos totalmente dififerentes:
O anel, e a maioria dos figurinos que utilizaram em Nana, é da famosa estilista punk inglesa, Vivienne Westwood,famosa por fornecer as roupas para a famosa banda de punk rock inglesa The Sex Pistols, e esposa de Malcolm Mclaren empresário da banda.
ResponderExcluirgosto mais da nana osaki
ResponderExcluirto loka pra ter um anel deses
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